Expectativas padronizadas de desenvolvimento infantil:  efeitos nas famílias de crianças com deficiência

Aleandra Defaveri Cristova; Tania Mara Zancanaro Pieczkowski

doi:10.33361/RPQ.2025.v.13.n.33.835

Autores

Aleandra Defaveri Cristova Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ https://orcid.org/0000-0003-1449-530X
Tania Mara Zancanaro Pieczkowski Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ https://orcid.org/0000-0002-5257-7747

DOI:

https://doi.org/10.33361/RPQ.2025.v.13.n.33.835

Palavras-chave:

Educação especial, Famílias de crianças com deficiência, Estimulação precoce, Normalização, Análise do discurso

Resumo

Este artigo resulta de uma pesquisa que objetivou compreender como expectativas padronizadas de desenvolvimento infantil geram efeitos nas famílias de crianças com deficiência. O estudo foi realizado em um Centro de Atendimento Educacional Especializado em Educação Especial (CAESP) no oeste de Santa Catarina, com nove mães de crianças de zero a cinco anos e onze meses que participavam do Programa de Estimulação Precoce. A geração de materialidades empíricas aconteceu por meio de entrevistas narrativas, organizadas em agrupamentos temáticos, considerando a relevância e a recorrência das manifestações e examinadas pela perspectiva da Análise do Discurso com inspiração foucaultiana. As narrativas das mães evidenciam que ter um filho com deficiência é desafiador, mas lidar com as expectativas sociais de desenvolvimento infantil presentes na sociedade que padroniza, normatiza e exclui a diferença pode ser ainda mais difícil. A pesquisa aponta que os Programas de Estimulação Precoce são apoios importantes para as famílias.

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Biografia do Autor

Aleandra Defaveri Cristova, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Mestre em Educação pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ); Especialista Lato Sensu em Psicopedagogia Institucional; Especialista em Autismo com Base no Modelo de Ensino Estruturado (Faculdade Polis Civitas); Graduada em Educação Especial (2014); Graduada em Pedagogia Anos Iniciais e Educação Infantil (2004), pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ; Integrante do Grupo de pesquisa Diversidades, educação inclusiva e práticas educativas; Integrante do Projeto de Pesquisa Diversidade, interculturalidade e educação inclusiva. Atualmente é professora efetiva no Centro Associativo de Ativividades Psicofísicas Patrick- CAPP Chapecó (SC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial.

Tania Mara Zancanaro Pieczkowski, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Linha de Pesquisa Educação Especial e Inclusão. Pesquisadora e professora do PPGE - Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Educação (Unochapecó), Mestrado e Doutorado. Coordenadora do PPGE de 2018 a 2024. Integrante da Linha de Pesquisa Diversidade, interculturalidade e educação inclusiva. Líder do Grupo de pesquisa Diversidades, educação inclusiva e práticas educativas (Unochapecó). Tem experiência na Educação Especial como professora e coordenadora pedagógica de Educação Especial na Apae de Chapecó. Integrante da Rede de Investigação em Inclusão, Aprendizagem e Tecnologias Educacionais (RIIATE). Sócia da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED); e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial ABPEE. Consultora AdHoc Fapesc. Consultora AdHoc CNPq. Bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq 2.

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