A política dos laboratórios de informática em escolas públicas: o PROINFO em interpretações docentes
DOI:
https://doi.org/10.33361/RPQ.2024.v.12.n.31.694Palavras-chave:
PROINFO, Escola Pública, Prática DocenteResumo
O presente artigo tem por objetivo analisar como os professores concebem o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO), enquanto política educacional no contexto da escola pública. Em parâmetros metodológicos, utilizamos da abordagem qualitativa, a medida em que nos aproximamos, em meio à realização de entrevistas com quatro professores, atuando em duas escolas da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte, no referido programa. Como referencial teórico, a pesquisa recorreu aos estudos de Stephen Ball e seus colaboradores (1992; 2011; 2016), que nos permitiram investigar a proposta do PROINFO frente ao ciclo de políticas, sobretudo, observando as múltiplas demandas, discursos, significados, interpretações e atuações no contexto da prática escolar. Avaliamos que os docentes reconhecem a política do PROINFO pelo laboratório de informática. Contudo, a relação dos atores com o PROINFO ocorre em meio à criatividade e à responsabilidade ao depararem-se com uma estrutura fragilizada que desafia as práticas docentes.
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