Focus group with young LGBTQIA+ as potential space the emergence of political subjects

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33361/RPQ.2024.v.12.n.31.707

Keywords:

Young, LGBTQIA , Focus group, Qualitative research, Prejudice

Abstract

The article discusses youth political participation in the construction of counter-hegemonic practices and spaces, evidencing the role of qualitative research in potentializing the emergence of political subjects. It is reflected about the role played by LGBTQIA+ youth in the production of scientific knowledge, aiming to destabilize the systems that produce historical subordinates. Thus, it was observed that the focus group carried out in a study with gay university students, besides being a methodological tool for data production, made possible the creation of sociability networks that favor processes of social mobilization, based on the sharing of experiences among its members. Also, it was evidenced that, from the problematization of different discriminatory systems and the awareness about historical processes of oppression, the focus group can potentiate the collective reflection and the creation of counter-hegemonic and strategies of resistance and confrontations to the dynamics of prejudice against non-heterosexuality in university contexts.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

References

ALVES, T. M.; VAZ, T. R. D.; SILVA, M. A. Costa da; FONSECA, W. de S. da. Análise de discurso e Michel Foucault: caminhos para a pesquisa em educação. Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade, Naviraí, v. 9, n. 21, p. 151-164, nov. 2022. https://doi.org/10.55028/pdres.v9i21.16177. DOI: https://doi.org/10.55028/pdres.v9i21.16177

BACKES, D. S.; COLOMÉ, J. S.; ERDMANN, R. H.; LUNARDI, V. L. Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados

em pesquisas qualitativas. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 35, n. 4, p. 438-442. 2011. Disponível em: https://bvs.saude.gov.br/bvs/artigos/grupo_focal_como_tecnica_coleta_analise_dados_pesquisa_qualitativa.pdf. Acesso em: 29 mar. 2024. DOI: https://doi.org/10.15343/0104-7809.2011354438442

BENTO, B. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: Edufba, 2017.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 29 mar. 2024.

BRASIL. Secretaria Nacional de Juventude Estação juventude: conceitos fundamentais – ponto de partida para uma reflexão sobre políticas públicas de juventude. Brasília: SNJ, 2014. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/participacao/politicas%20de%20juventude1.pdf. Acesso em: 29 mar. 2024.

BRITO, C.; BARBOSA, M. C.; PAVANI, D. B.; COSTA, Â. B.; NARDI, H. C. Harassment in Brazilian universities: how big is this problem? The Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) as a case study. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 94, n. 2, p. 1-18, 2022. https://doi.org/10.1590/0001-3765202220201720. DOI: https://doi.org/10.1590/0001-3765202220201720

COSTA, F. A.; PRADO, M. A. M. Crítica, política e psicologia social: a mudança social e o lugar da ação intelectual na ação política. Estudos de Psicologia, Natal, v. 21, n. 2, p. 216-227, abr./jun. 2016. https://doi.org/10.5935/1678-4669.20160021. DOI: https://doi.org/10.5935/1678-4669.20160021

DUSSEL, E. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 51-73, jan./abr. 2016. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100004. Acesso em: 29 mar. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100004

FISCHER, R. M. B. Foucault e a análise do discurso em educação. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 114, n. 114, 197-223, nov. 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cp/n114/a09n114.pdf. Acesso em: 29 mar. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742001000300009

FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

GAMSON, J. As sexualidades, a teoria queer e a pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (org.). Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 345-362.

GARCIA, C. C. Ressonância: reflexões sobre a psicologia feminista e a psicologia social. In: VICENTIN, M. C. G.; GONÇALVES, M. da G. M.; MIRANDA, S. C. de; XAVIER, K. R. (org.). Construindo uma psicologia social ético-política na transversalidade teórica. São Paulo: EDUC-PIPEq, 2019. p. 169-179.

GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/episteminicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 25-49. jan./abr. 2016. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003

LIMA, A. M. Gênero, diversidade sexual e Psicologia: reflexões sobre a formação das(os) psicólogas(os). In: FERRÃO, D.; CARVALHO, L. H. de; COACCI, T. (org.). Psicologia, gênero e diversidade sexual: saberes em diálogo. Belo Horizonte: CRP04, 2019. p. 16-35.

MARQUES, Â. C. S.; PRADO, M. A. M. Os processos de subjetivação e emancipação política em Jacques Rancière. Psicologia & Sociedade, Recife, v. 34, p. 1-18, 2022. Disponível em: http://www.scielo.br/j/psoc/a/kdxrM8HkWbwrK4YnXnm6q9s/?lang=pt. Acesso em: 29 mar. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2022v34265750-en

MAGNO-SILVA, W. Preconceito e violência contra homens gays universitários: análise de processos de hierarquização e inferiorização social. 2020. 211 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia), Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, 2020. Disponível em: https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/ppgpsi/DISSERTACAO%20WELLIGTON%20FINAL(1).pdf. Acesso em: 29 mar. 2024.

MESQUITA, M. R.; SILVA, A. C.; LIMA, L. B.; BONFIM, J.; SILVA, C. Juventudes, gênero e sexualidade: a ação política dos movimentos sociais. Revista Polis e Psique, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 93-117. 2018. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/75685. Acesso em: 29 mar. 2024. DOI: https://doi.org/10.22456/2238-152X.75685

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 2014.

MINAYO, M. C. de S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

MOUFFE, C. Democracia, cidadania e a questão do pluralismo. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 2, n. 3, p. 11-26, out. 2003. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2015. Acesso em: 29 mar. 2024.

MOUNTIAN, I. Análise do discurso e pesquisa feminista: algumas considerações sobre metodologia e ética em pesquisa. In: LIMA, A. F. de; JUNIOR, N. L. (org.). Metodologias de pesquisa em Psicologia Social Crítica. 1. Ed. Porto Alegre: Sulina, 2014. p. 165-192.

OLESEN, V. L. Os feminismos e a pesquisa qualitativa neste novo milênio. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (org.). Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 219-257.

OLIVEIRA, G. S.; PACHECO, Z. M. L.; SALIMENA, A. M. de O.; RAMOS, C. M.; PARAÍSO, A. F. Método bola de neve em pesquisa qualitativa com travestis e mulheres transexuais. Saúde Coletiva, Barueri, v. 11, n. 68, p. 7565-7568, 2021. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7581-7588. Acesso em: 29 mar. 2024. DOI: https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7581-7588

PRADO, M. A. M.; MACHADO, F. V. Preconceito contra homossexualidades: a hierarquia da invisibilidade. São Paulo: Cortez, 2008.

PRADO, M. A. M.; PERUCCHI, J. Hierarquias, sujeitos políticos e juventudes: os chamados “movimentos” juvenis circunscrevem um sujeito político na contemporaneidade? In: DAYRELL, J.; MOREIRA, M. I. C.; STENGEL, M. (org.). Juventude contemporânea: um mosaico de possibilidades. 1. Ed. Belo Horizonte: PUC Minas, 2011. p. 347-360.

RANCIÈRE, J. O desentendimento: política e filosofia. Tradução de Ângela Leite Lopes. 1. Ed. São Paulo: Editora 34, 1996a.

RANCIÈRE, J. O dissenso. In: NOVAES, A. (org.). A crise da razão. Tradução de Paulo Neves. 1. Ed. São Paulo: Companhia das Letras; Brasília: Ministério da Cultura; Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Artes, 1996b. p. 367-382.

SEFFNER, F. Cultura escolar e questões em gênero e sexualidade: o delicado equilíbrio entre cumprir, transgredir e resistir. Retratos da Escola, Brasília, v. 14, n. 28, p. 75-90, jan./abr. 2020. https://doi.org/10.22420/rde.v14i28.1095. DOI: https://doi.org/10.22420/rde.v14i28.1095

SILVA, N. P. R. da. O conceito do político de Carl Schmitt e Chantal Mouffe: “antagonismo” ou “agonismo”? Cadernos de Ética e Filosofia Política, São Paulo, v. 42, n. 1, p. 36-50, 2023. https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v42i1p36-50. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v42i1p36-50

VIEIRA, B.; MAYORGA, C. Juventude, ativismo político, políticas públicas e a confusão que é articular isso tudo. Revista Psicologia para América Latina, México, n. 32, p. 107-117, out. 2019. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1870-350X2019000200003. Acesso em: 29 mar. 2024.

Published

2024-05-31

How to Cite

Magno-Silva, W., Tondin, C. F., Queiroz, I. S. de, & Santos, L. M. M. dos. (2024). Focus group with young LGBTQIA+ as potential space the emergence of political subjects. Qualitative Research Journal , 12(31), 237–260. https://doi.org/10.33361/RPQ.2024.v.12.n.31.707