Com doses de Marxismo, formei-me professor de História na UFPB (1984-1987)

Francisco das Chagas Silva  Souza

doi:10.33361/RPQ.2025.v.13.n.35.951

Autores

Francisco das Chagas Silva Souza https://orcid.org/0000-0002-9721-9812

DOI:

https://doi.org/10.33361/RPQ.2025.v.13.n.35.951

Palavras-chave:

Narrativa, Autobiografia, Experiência, Marxismo, Formação inicial

Resumo

A partir dos anos 80 do século XX, a abordagem autobiográfica em educação adquiriu um espaço importante na academia. Por considerar a relevância da reflexão e da autoformação mediante a escrita em si, neste artigo, pretendo narrar as minhas experiências no curso de Licenciatura em História, em princípios da década de 1980, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em Cajazeiras. Ao longo do texto, relato como me formei professor de História em um cenário marcado pelo declínio da Ditadura Civil-Militar e pelo avanço dos movimentos sociais e das lutas pela redemocratização. Nessa narrativa, menciono o confronto, na UFPB, entre as práticas e os discursos positivistas e o ideário do Materialismo Histórico, que ganhava espaço entre docentes e discentes. Passadas quase quatro décadas, considerando a minha formação inicial, finalizo o artigo com um balanço das mudanças pelas quais passei, mas também das permanências que mantenho, na minha prática docente, das influências marxistas adquiridas na Licenciatura em História.

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