Percepção de risco para HIV/AIDS de jovens universitários em região de fronteira sob a ótica do modelo de crenças em saúde

Fernanda do Nascimento de Lemos Campos; Juliano  André Kafer; Rosane  Meire Munhak da Silva; Alexsandra Rodrigues Feijão; Marcelle  Paino; Ana Paula Contiero

doi:10.33361/RPQ.2024.v.12.n.29.704

Autores

Fernanda Nascimento de Lemos Campos Universidade Estadual do Oeste do Paraná https://orcid.org/0000-0001-9861-2424
Juliano André Kafer Universidade Estadual do Oeste do Paraná https://orcid.org/0009-0002-5043-3608
Rosane Meire Munhak da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná https://orcid.org/0000-0003-3355-0132
Alexsandra Rodrigues Feijão Universidade Federal do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0002-8686-9502
Marcelle Paiano Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-7597-784X
Ana Paula Contiero Unioeste https://orcid.org/0000-0002-7251-6423

DOI:

https://doi.org/10.33361/RPQ.2024.v.12.n.29.704

Palavras-chave:

Comportamentos de Risco à Saúde, Modelo de Crenças em Saúde, HIV

Resumo

Compreender a percepção de risco de jovens universitários sobre o HIV/Aids em uma região de fronteira. Estudo descritivo, qualitativo, baseado no referencial teórico do Modelo de Crenças em Saúde. Foram realizadas entrevistas com 34 jovens universitários de Foz do Iguaçu, Brasil, entre setembro e dezembro de 2022. Elegeu-se a análise temática para análise de dados, emergindo quatro categorias; suscetibilidade percebida, a severidade percebida, os benefícios percebidos e as barreiras percebidas. Os jovens têm baixa percepção de risco para o HIV e acreditam que viver com HIV/Aids não é nocivo à saúde. As principais barreiras percebidas foram: falta de informação, baixas condições socioeconômicas e ausência de políticas públicas. Aponta-se para a relevância na adoção de políticas públicas específicas à população jovem, que priorizem a educação sexual nas escolas, garantindo o acesso à informação, entre os diferentes grupos, para, assim, contribuir para a redução da exposição ao risco entre os jovens.

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Biografia do Autor

Fernanda Nascimento de Lemos Campos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (2014), Possui especialização em Prótese Dentária pela Faculdade Herrero (2017), Residência em Saúde Coletiva e da Família pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (2019), Mestrado em Saúde Pública em Região de Frontiera pela Unioeste (2023). Possui formação em Curso de Qualificação da Gestão do SUS em Saúde Bucal para a estruturação da rede de atenção à saúde (UEM). Atualmente mantém vínculo empregatício na Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, onde auxiliou como uma das supervisoras do TeleSUS que é uma das ações da Telessaúde, um canal que compreende todos os serviços de teleatendimento da saúde pública de Foz do Iguaçu. Atua também como preceptora em serviço da Residência Multiprofissional da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA.

Juliano André Kafer, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmico do curso de Enfermagem - Bacharel e Licenciatura, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) - Campus Foz do Iguaçu. Presidente do Centro Acadêmico do curso de Enfermagem, na gestão 2022-2023. Atua como representante discente no colegiado do curso. Voluntário do projeto Conhecimento de Jovens Universitários sobre a prevenção combinada do HIV. Membro da Liga Acadêmica de Enfermagem em Ensino e Saúde (LAENFES).

Rosane Meire Munhak da Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP (2019). Mestre em Biociências e Saúde pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2013), graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2002), especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela FAMERP-São José do Rio Preto e Enfermagem Obstétrica pela UNIFIL-Londrina. Atua como docente no Curso de Enfermagem, no Programa de Pós-graduação stricto sensu em Saúde Pública em Região de Fronteira na Universidade Estadual do Oeste do Paraná; e docente no Programa de Residência Multiprofissional em Neonatologia do Hospital Universitário do Oeste do Paraná. Tem experiência na área da Saúde da Mulher e da criança, com ênfase em Enfermagem Obstétrica, Neonatologia e Saúde da Criança, atuando principalmente nos seguintes temas: recém-nascido, prematuridade, atenção à saúde da criança em serviços de atenção primária e assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto, e, emergências obstétricas.

Alexsandra Rodrigues Feijão, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação, mestrado e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atuou como enfermeira assistencial e coordenadora de ensino e estágios do Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ-CE) e como docente da graduação em enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). Atualmente é Professora Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com atuação no ensino de graduação e pós-graduação, além de liderar o Grupo de Estudo e Pesquisa em Enfermagem Baseada em Evidências. Integra, como membro, a Rede de Enfermagem Nacional em Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids (RENAIDST). È coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PGENF-UFRN), gestão 2020-2022. Coordena e participa de projetos de pesquisa multicêntricos e com parcerias nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Doenças Infecciosas, Saúde do Adulto e Enfermagem Clínica, portanto coordena projetos de pesquisa e extensão nos seguintes temas: Aids, tuberculose, hepatites virais, metodologia da assistência de enfermagem e educação em saúde.

Marcelle Paiano, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) (2004), especialização em Saúde Coletiva e Saúde Mental, mestrado em Enfermagem pela UEM (2008) e doutorado em Enfermagem pela UEM (2013).Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Saúde Mental e Saúde Coletiva. Atualmente é Professora do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Atua nos seguintes temas: condições crônicas, políticas públicas e saúde mental nos diferentes contextos da assistência. Líder do Laboratório de Saúde Mental da Enfermagem (LASMENF) da UEM e Vice lider do Grupo de Estudo e Pesquisas em Condições Crônicas da UEM (GEPECRON). Tutora do Programa de Educação Tutorial (PET) da Enfermagem/UEM. Consultora ad-hoc das revistas: Ciência, Cuidado e Saúde; Revista Brasileira de Enfermagem; Revista Mineira de Enfermagem e Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (SMAD).

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