Análise dos aspectos modais do discurso de mediação em visita guiada no bosque da ciência, em Manaus/AM
DOI:
https://doi.org/10.33361/RPQ.2023.v.11.n.26.494Palavras-chave:
Aspectos modais, Ciência e Tecnologia, Parque temático, Monitor/mediador, ComunicaçãoResumo
A Divulgação Científica realizada por instituições de pesquisa é uma contribuição importante para a educação não formal dos brasileiros. Algumas dessas instituições pesquisam e divulgam a Ciência e a Tecnologia em ambientes abertos naturais, como os bosques, com configurações fixas e que valorizam o vivo, valendo-se de estratégia comunicativa associada à exposição monitorial (mediação de guia). Assim, buscamos desenvolver estratégias para compreender os elementos expositivos na sua diversidade multimodal, enfatizados no discurso do monitor/mediador para ambiente aberto. Escolhemos o Bosque da Ciência, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, para a investigação. Usamos como fundamento teórico-metodológico a teoria dos aspectos modais de Herman Dooyeweerd para analisar o discurso de um monitor/mediador durante a visita. Observamos o discurso expositivo do monitor/mediador sobre as estações de visitas de ambientes abertos. Atentamos ao predomínio das ênfases positivas vinculadas à ideia de conservação e educação ambiental nos aspectos estético, ético, jurídico, econômico, social, sensível e biótico.
Downloads
Métricas
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA (ABCMC). Centros e museus de Ciência do Brasil 2015. Rio de Janeiro: ABCMC: Fiocruz, 2015.
ASSUMPÇÃO, A. M.; GOUVÊA, G. Práticas enunciativas em um evento de divulgação científica em um museu de ciências do Rio de Janeiro. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p. 49–68, mai./ago. 2010. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/1295/129515480004.pdf. Acesso em: 9 ago. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-21172010120204
BAKHTIN, M. M. Os gêneros do discurso. In: BEZERRA, P. (org.). Os gêneros do discurso. São Paulo: Editora 34, 2016. p. 11–70.
BALDACCI, A. Parques temáticos e de entretenimento. In: CRESTANA, S; HAMBURGER, E. W.; SILVA, D. M.; MASCARENHAS, S. (org.). Educação para a ciência: curso de treinamento em centros e museus de ciências. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2001. p. 333-336.
BOMFIM, Z. A. C.; DALABRIDA, Z. N. N. C.; FERREIRA, K. P. M. Emoções e afetividade ambiental. In: CAVALCANTE, S.; ELALI, G. A. (org.). Psicologia ambiental: conceitos para a leitura da relação pessoa-ambiente. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 60-74.
BUENO, C. R. Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia: Bosque da Ciência/Casa da Ciência. In: CRESTANA, S CRESTANA, S; HAMBURGER, E. W.; SILVA, D. M.; MASCARENHAS, S. (org.). Educação para a ciência: curso de treinamento em centro e museus de ciências. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2001. p. 357-360.
CARVALHO, I. C. M. Os sentidos de “ambiental”: a contribuição da hermenêutica à pedagogia da complexidade. In: LEFF, E. (coord.). A complexidade ambiental. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 99-120.
COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO (COEXT). INPA - Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia. Manaus: COEXT/INPA, 2018.
CRESTANA, S.; HAMBURGER, E. W.; SILVA, D. M.; MASCARENHAS, S. (org.). Educação para a ciência: curso para treinamento em centros e museus de ciências. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2001.
CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. Tradução Sandra Mallmann da Rosa. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2014.
DOOYEWEERD, H. A New Critique of Theoretical Thought. Deel 2. In: DOOYEWEERD, H. The General Theory of the Modal Spheres. Rotterdam: The Presbyterian and Reformed, 1969.
DOOYEWEERD, H. No crepúsculo do pensamento ocidental: estudo sobre a pretensa autonomia do pensamento filosófico. Brasília: Editora Monergismo, 2018.
FLICK, U. Introdução à metodologia de pesquisa. Porto Alegre: Penso, 2013.
FLÓREZ, L. S.; MORAIS, S.; SCHEINER, T. C.; REIS, M. A. Qual o discurso privilegiado nos jardins botânicos? tensões e aproximações entre linguagem científica e linguagem leiga. Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio – PPG-PMUS+Unirio, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 3-28, jan. 2012. Disponível em: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/215/175. Acessado em 01 jun. 2018.
KANE, S. C. Multi-aspectual interview technique. 2005. 347 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - University of Salford, Salford, 2005.
MARANDINO, M. O conhecimento biológico nas exposições de museus de ciências: análise do processo de construção do discurso expositivo. 2001. 450 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.
McMANUS, P. M. Topics in museums and science education. Studies in Science Education, [S.l.], v. 20, n. 1, p. 157 – 182, 1992. DOI: https://doi.org/10.1080/03057269208560007
OVIGLI, D. B. Panorama das pesquisas brasileiras sobre educação em museus. Rev. bras. Estud. pedagog. online, Brasília, v. 96, n. 244, p. 577–595, set-dez, 2015. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1590/S2176-6681/33891329. DOI: https://doi.org/10.1590/S2176-6681/33891329
PADILLA, J. Museos y Centros de Ciencia en México. In: CRESTANA, S.; HAMBURGER, E. W.; SILVA, D. M.; MASCARENHAS, S. (org.). Educação para a ciência: curso de treinamento em centros e museus de ciências. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2001. p. 41-58.
PATO, C. M. L.; HIGUCHI, M. I. G. Crenças e atitudes ambientais. In: CAVALCANTE, S.; ELALI, G. A. (ed.). Psicologia ambiental: conceitos para a leitura da relação pessoa-ambiente. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 36 - 46.
POLINO, C. Las encuestas de percepción pública de la ciencia en América Latina: estructura, evolución y comparabilidad. In: MASSARANI, L. (ed.). RedPOP: 25 años de popularización de la ciencia en América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz: RedPOP; Montevidéu: Unesco, 2015. p. 95-108.
ROCHA, L. M. G. de M. A musealidade do arboreto. Revista MUSAS, Rio de Janeiro, v. anual, n. 4, p. 110–121, nov. 2009.
ROJO, R. H.; BARBOSA, J. P. Hipermodernidade, multiletramento e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.
SCHEINER, T. Comunicação, Educação, Exposição: novos saberes, novos sentidos. Semiosfera, Rio de Janeiro, ano 3, n. 04-05, abr. 2007. Disponível em: http://www.eco.ufrj.br/semiosfera/anteriores/semiosfera45/conteudo_rep_tscheiner.htm. Acesso em: 24 jan. 2019.
SEIFFERT-SANTOS, S. C. O discurso expositivo de um espaço amazônico de educação não formal em Ciência e Tecnologia: o caso do Bosque da Ciência. 2020. 338f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências) – Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Educação Matemática, Unioeste, Cascavel, 2020.
SEIFFERT-SANTOS, S. C.; CUNHA, M. B. A tradição de pesquisa segundo Laudan em educação em espaços não formais num evento de ensino de ciências. Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, Bogotá, v. 14, n. 1, p. 88–107, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.14483/23464712.13369 DOI: https://doi.org/10.14483/23464712.13369
SEIFFERT-SANTOS, S. C.; CUNHA, M. B. Contribuições da filosofia da ideia cosmonômica para a aprendizagem informal científica em Biologia. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE BIOLOGIA, 7., ENCONTRO REGIONAL DE ENSINO DE BIOLOGIA – NORTE, 1., 2018, Belém. Anais... Belém: SBENBIO, 2018. p. 4568-4578.
SEIFFERT-SANTOS, S. C.; CUNHA, M. B. Parque temático, popularização e pesquisa amazônica: a proposta do Bosque da Ciência/INPA. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 38, p. 1–24, fev. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-469829448 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-469829448
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Pesquisa Qualitativa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Essa revista é licenciada pelo sistema creative commons 4.0, não-comercial.
