Time-use diaries: a qualitative proposition for grasping leisure

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33361/RPQ.2025.v.13.n.33.791

Keywords:

Work, Free Time, Leisure, Time-use

Abstract

The objective of this article is to present a proposition, from a qualitative perspective, for the apprehension of free time and leisure experiences through the use of time-use diaries. To this end, it brings the history of some international initiatives and experiences undertaken in Brazil on this topic. Similarly, in dialogue with a research experience conducted with Uberized workers, it provides detailed information on the proposition in question and also presents the time-use diaries used. It is argued that the use of time-use diaries combined with interviews constitutes a methodological possibility for capturing different spheres of everyday life, including leisure, among different social groups.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

References

ABÍLIO, L. C. Uberização: a era do trabalhador just-in-time? Estudos Avançados, São Paulo, v. 34, n. 98, p. 111-126, abr. 2020.

AGUIAR, N. Mudanças no uso do tempo na sociedade brasileira. Revista de ciências sociais-política & trabalho, [S.l.], v. 34, abril de 2011, p. 73-106.

ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviço na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.

ARAYA, M. J. Un acercamiento a las encuestas sobre el uso del tiempo con orientación de género. Santiago de Chile: Cepal – Unidad Mujer y Desarrollo, 2003.

BARBOSA, A. L. N. de H. Tendências nas horas dedicadas ao trabalho e lazer: uma análise da alocação do tempo no Brasil. Texto para Discussão, n. 2416/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Rio de Janeiro: Ipea, 2018. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/9310/1/td_2416.pdf. Acesso em: 15 jun. 2022

BARAJAS, M. de la P. L. Avanços na América Latina na medição e valoração do trabalho não remunerado realizado pelas mulheres. In: FONTOURA, N.; ARAÚJO, C. (org.). Uso do tempo e gênero. Rio de Janeiro: UERJ, 2016. p. 21-42.

BRUSCHINI, C. Trabalho doméstico: inatividade econômica ou trabalho não-remunerado? Revista brasileira de estudos populacionais, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 331-353, jul./dez. 2006.

CAMPOS, A. G. Trabalho e tempo livre. Brasília: Ipea, 2012. Texto para Discussão, n. 1767/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília: Rio de Janeiro: Ipea, 2012. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1083/1/TD_1767.pdf. Acesso em: 15 jun. 2022.

CARDOSO, A. C. M. Tempo de trabalho, tempos de não trabalho: vivências cotidianas de trabalhadores. 2007. 354 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

CARDOSO, A. C. M. Direito e dever à desconexão: disputas pelos tempos de trabalho e não trabalho. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 23, n. 1 e 2, p. 62–85, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/2756. Acesso em: 5 jan. 2021.

CAVALCANTI, L. G. A.; PAULO, M. A.; HANY, F. E. S. A Pesquisa piloto de uso do tempo do IBGE 2009/2010. Seminário Internacional Fazendo Gênero IX: diásporas, diversidades, deslocamentos, 2010, Florianópolis. Anais [...] Florianópolis: UFSC, 2010. p. 1–10.

CEPAL. Classification of time-use activities for Latin América an de Caribbean (Cautal). Cepal-México. Instituto Nacional de Estadística y Geografía. Mai. 2016. Disponível em: https://repositorio.cepal.org/server/api/core/bitstreams/7dfd3129-d685-4376-9d02-a613bdf4b34e/content. Acesso em: 02 dez. 2022.

CYRINO, R. A gestão do trabalho doméstico entre as mulheres executivas: um exemplo de combinação de dados de uma pesquisa de Usos do Tempo com metodologia qualitativa. Revista de Ciências Sociais - Política & Trabalho, [S. l.], v. 34, n. 34, p. 145-162, abr. 2011.

DUMAZEDIER, J. Sociologia empírica do lazer. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.

FONTOURA, N; PINHEIRO, L.; GALIZA, M.; VASCONCELOS, M. Pesquisas de uso do tempo no Brasil: contribuições para a formulação de políticas de conciliação entre trabalho, família e vida pessoal. Niterói, Revista Econômica, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 11-46, jun. 2010. DOI: https://doi.org/10.22409/reuff.v12i1.34823

GOMES, C. L. Lazer – Concepções. In: GOMES, C. L. Dicionário crítico do lazer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p.119-126.

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: notas técnicas – versão 1.7. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101708_notas_tecnicas.pdf. Acesso em 25 abr. 2020.

KREIN, J. D. Tendências recentes nas relações de emprego no Brasil, 1990-2005. 2007. 347 f. Tese (Doutorado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.

MARCASSA, L. A invenção do lazer: educação, cultura e tempo livre na cidade de São Paulo (1888-1935). 2002. 204 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2002.

MARCASSA, L. As faces do lazer: categorias necessárias à sua compreensão. In: ENCONTRO NACIONAL DE RECREAÇÃO E LAZER, 15., 2003, Santo André. Anais...Santo André: XV ENAREL, 2003. p. 01-08.

MASCARENHAS, F. Lazer como prática da liberdade. Goiânia: Editora UFG, 2003.

MTUS. Multinational Times Use Stdudy. User Guide. Out. 2020. Disponível em: https://www.timeuse.org/sites/default/files/2021-02/User%20Guide_2021.pdf. Acesso em: 02 dez. 2022.

NEUBERT, L. F. Disposições Sociais e Usos do Tempo para Lazer. Teoria e Cultura, Juiz de Fora, v. 8, n. 2, p. 102-113, jul./dez. 2013.

PADILHA, V. Tempo Livre e Capitalismo: Um Par Imperfeito. Campinas – SP: Alínea, 2000.

PADILHA, V. Se o trabalho é doença, o lazer é remédio? In: MÜLLER, A.; DACOSTA, L. P. Lazer e trabalho: um único ou múltiplos olhares. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003, p. 243-266.

PADILHA, V. Desejos e hábitos de consumo: um estudo sobre o papel do consumo na construção de referências identitárias de jovens portugueses. (Relatório de Pesquisa - Fapesp). Ribeirão Preto, São Paulo, 2021.

PEIXOTO, E. M. de M. Estudos do lazer no Brasil: apropriação da obra de Marx e Engels. 2007. 362 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.

SILVA, L. F.; MORENO, J. C. de A.; VERALDO, K. C. Relações com o trabalho. In: STOPPA, E. A.; ISAYAMA, H. F. O lazer no Brasil: representações e concretizações das vivências cotidianas. Campinas-SP: Autores Associados, 2017. p. 49-64.

SILVESTRE, B. M.; AMARAL, S. C. F. Precários no trabalho e no lazer: um estudo sobre os professores da rede estadual paulista. Porto Alegre, Movimento, Porto Alegre, v. 25, e25014, 2019. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.86965.

SILVESTRE, Bruno Modesto. "Eu trabalho no meu tempo livre": lazer e cotidiano sob a uberização - quando o trabalho toma conta da vida. 2023. 1 recurso online (346 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/14951. Acesso em: 09 abr. 2024.

SOARES, C.; SABOIA, A. L. Tempo, trabalho e afazeres domésticos: um estudo com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2001 e 2005. (Texto para Discussão, n. 21). Rio de Janeiro: IBGE, 2007.

SZALAI, A. The use of time: daily activities of urban and suburban populations in twelve countries. The Hague: Paris, Mouton & Co., 1972.

STOPPA, E. A.; ISAYAMA, H. F. O lazer no Brasil: representações e concretizações das vivências cotidianas. Campinas-SP: Autores Associados, 2017.

UNITED NATIONS. Guide to Producing Statistics on Time Use: Measuring Paid and Unpaid Work. 2005. Disponível em: https://unstats.un.org/unsd/publication/seriesf/seriesf_93e.pdf . Acesso em: 09 abr. 2020.

UNITED NATIONS. International Classification of Activities for Time-Use Statistics

United Nations - Department of Economic and Social Affairs Statistics Division. New York, 2021. Disponível em: https://unstats.un.org/unsd/gender/timeuse/23012019%20ICATUS.pdf. Acesso em: 09 nov. 2022.

WAICHMAN, P. Tempo livre e recreação: um desafio pedagógico. Tradução de Jorge Peres Gallardo. Campinas-SP: Papirus, 1997.

Published

2025-01-08

How to Cite

português, português, português, português, & português, português. (2025). Time-use diaries: a qualitative proposition for grasping leisure. Qualitative Research Journal , 13(33), 29–48. https://doi.org/10.33361/RPQ.2025.v.13.n.33.791