Operacionalização de grupos de pré-natal: percepção dos profissionais do serviço da atenção primária à saúde

Autores

  • Najara Reigota Fogaça Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Flavia Lopes Gabani Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Nataly Tsumura I. Soares Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Mauren Teresa G. Mendes Tacla Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Gustavo Silva Oliveira Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Resumo

Resumo: Investigação qualitativa para analisar a percepção dos profissionais que atuam no serviço de atenção primária de saúde sobre a operacionalização de grupos de pré-natal, sob a ótica das tecnologias leves e leve-duras. Participaram 49 profissionais de duas Unidades Básicas de Saúde, Londrina-PR, Brasil, sendo técnicos/auxiliares de enfermagem, Agentes Comunitários de Saúde, enfermeiras, médicos ginecologistas e profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. A análise qualitativa resultou em dois eixos: Grupos de pré-natal no serviço: percepção dos profissionais; Prática de grupos de pré-natal: limites e possibilidades. Concluiu-se que, embora os profissionais consideram que as atividades em grupo de pré-natal sejam fundamentais para a mulher e para a interação equipe-usuária, as tecnologias leves e leve-duras são subutilizadas.

Palavras-chave: Profissional da Saúde; Cuidado Pré-natal; Saúde da Mulher; Atenção Primária à Saúde; Promoção da Saúde.

 

Operation of prenatal groups: the professionals' perception of primary health care service

Abstract: Qualitative research to analyze the perceptions of professionals working in the service of primary health care on the operation of groups of pre-natal, from the perspective of soft and soft-hard technologies. Participants were 49 professionals from two Basic Health Units, Londrina-PR, Brazil, being nursing technicians/auxiliary, Community Health Workers, nurses, gynecologists and professional Support Center for Family Health. The qualitative analysis resulted in two themes: Group prenatal care in the service: perceptions of professionals; Practice group prenatal care: limits and possibilities. It was conclude that, although the professionals consider that their activities in a group of pre-natal are fundamental to the woman and the staff-user interaction, soft and soft-hard technologies are underutilized.

Keywords: Health Personnel; Prenatal Care; Women's Health; Primary Health Care; Health Promotion.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Najara Reigota Fogaça, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Especialista em Enfermagem em Saúde da Criança

Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Departamento de Enfermgem, área da Saúde da Criança e do Adolescente

Flavia Lopes Gabani, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Departamento de Enfermgem, área da Saúde da Criança e do Adolescente

Nataly Tsumura I. Soares, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Especialista em Enfermagem em Saúde da Criança e Mestre em Enfermagem

Mauren Teresa G. Mendes Tacla, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Departamento de Enfermgem, área da Saúde da Criança e do Adolescente

Gustavo Silva Oliveira, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Especialista em Enfermagem em Saúde da Criança

Referências

ALBUQUERQUE, R. A. et al. Produção do cuidado integral no pré-natal: itinerário de uma gestante em uma unidade básica de saúde da família. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 15, n. 38, p. 677-686, jul./set. 2011.

ANVERSA, E. T. R. et al. D. Qualidade do processo da assistência pré-natal: unidades básicas de saúde e unidades de Estratégia Saúde da Família em município no Sul do Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 4, p. 789-800, abr. 2012.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal. Edição revisada. Edições 70, LDA, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Grupo Hospitalar Conceição. Gerência de Saúde Comunitária. Atenção à saúde da gestante em APS. Porto Alegre: Hospital Nossa Senhora da Conceição, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica-32. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Série E: Legislação em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde. 2012b.

BROCA, P. V.; FERREIRA, M. A. Equipe de enfermagem e comunicação:

contribuições para o cuidado de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 65, n. 1, p. 97-103, jan/fev. 2012.

BUSSADORI, Jamile C.C. Ações da equipe de enfermagem no ciclo gravídico puerperal e as competências essenciais para atenção qualificada ao parto. 2009. 153f. Tese (Doutorado em Enfermagem em Saúde Pública). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009.

CARDOSO, Â. M. R.; SANTOS, S. M.; MENDES, V. B. O pré-natal e a atenção à saúde da mulher na gestação: um processo educativo? Rev. Diálogos Possíveis, Brasília, v. 6, n. 1, p. 141-159, jan/jun. 2007.

COSTA, G. D. et al. Avaliação do cuidado à saúde da gestante no contexto do Programa Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n.1, p. 1347-1357, set/out. 2009.

COSTA, R. C.; RODRIGUES, C. R. F. Percepção dos usuários acerca das práticas de promoção da saúde, vivenciadas em grupos, em uma unidade básica de saúde da família. Revista APS, Juiz de Fora, v. 13, n. 4, p. 465-475, out/dez. 2010.

MAFFACCIOLLI, R.; LOPES, M. J. M. Os grupos na atenção básica de saúde de Porto Alegre: usos e modos de intervenção terapêutica. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 973-982, mar. 2011.

MALTA, D. C. et al. Atualização da lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiologia e Serviço de Saúde, Brasília, v. 19, n. 2, p. 173-176, abr/jun. 2010.

MERHY, E. E. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do Trabalho Vivo em saúde. In: MERHY, E. E.; ONOCKO, R. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997, p.71-112.

RIBEIRO, L. A.; MARIN, L. L.; SILVA, M. T. R. Atividades grupais em saúde mental. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 28, n. 3, p. 283-293, set/dez. 2014.

SANTOS, A. L.; RADOVANOVIC, C. A. T.; MARCON, S. S. Assistência pré-natal: satisfação e expectativas. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, Fortaleza, v. 11, n. esp., p.61-71, 2010.

SILVA, E. P. et al. Pré-natal na atenção primária do município de João Pessoa-PB: caracterização de serviços e usuárias. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v. 13, n. 1, p. 29-37, jan/mar. 2013.

SOUZA, V. B.; ROECKER, S.; MARCON, S. S. Ações educativas durante a assistência pré-natal: percepção de gestantes atendidas na rede básica de Maringá-PR. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 13, n. 2, p.199-210, abr/jun. 2011.

Publicado

2017-04-01

Como Citar

Fogaça, N. R., Ferrari, R. A. P., Gabani, F. L., Soares, N. T. I., Tacla, M. T. G. M., & Oliveira, G. S. (2017). Operacionalização de grupos de pré-natal: percepção dos profissionais do serviço da atenção primária à saúde. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 128–142. Recuperado de https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/75

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)