Travessias entre Fenomenologia e Educação Matemática Crítica

Morane Almeida de Oliveira; Paulo José dos Santos Pereira; Rossival Cruz da Silva

doi:10.33361/RPQ.2025.v.13.n.37.1390

Autores

Morane Almeida de Oliveira Instituto Federal do Acre (IFAC), Campus Rio Branco https://orcid.org/0000-0001-9012-5488
Paulo José dos Santos Pereira Instituto Federal do Acre (IFAC), Campus Rio Branco https://orcid.org/0000-0001-6245-8832
Rossival Cruz da Silva Universidade Federal do Acre (Ufac) Rio Branco, Acre, Brasil. https://orcid.org/0009-0002-5790-6885

DOI:

https://doi.org/10.33361/RPQ.2025.v.13.n.37.1390

Palavras-chave:

Educação Matemática Crítica, Fenomenologia, Crônica filosófica, Formação docente, Subjetividade

Resumo

Este artigo, construído sob a forma de crônica filosófica, tem como objetivo analisar de que modo a intersecção entre a Educação Matemática Crítica e a fenomenologia pode contribuir para práticas pedagógicas mais sensíveis às subjetividades, às experiências e aos contextos socioculturais de futuros docentes de matemática. A metodologia inscreve-se no campo qualitativo de cunho interpretativo, ancorada na crônica filosófica como dispositivo epistemológico e investigativo. Essa forma de escrita articula linguagem, corporeidade e escuta como dimensões constitutivas da docência, tensionando os limites entre razão e sensibilidade. O corpus é composto por textos teóricos, crônicas literárias e reflexões docentes, que emergem em movimento dialógico com o Interacionismo Sociodiscursivo de Bronckart, em diálogo com autores como Drummond, Rubem Alves, Meireles, Verissimo e Niskier. Conclui-se que a articulação entre fenomenologia e Educação Matemática Crítica oferece caminhos potentes para reinventar o ensino da matemática como prática ética, dialógica e culturalmente situada.

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