A categoria na análise textual discursiva: sobre método e sistema em direção à abertura interpretativa
Resumo
Resumo: presentamos como se mostra categoria na Análise Textual Discursiva. A análise textual discursiva do texto de Moraes e Galiazzi (2007) resultou em cinco categorias. Neste metatexto de uma delas, apresentamos marcas do início da ATD: aproximação da Análise de Conteúdo (AC) e das pesquisas naturalística e fenomenológica. Vincula-se categoria na ATD a método, em procedimentos entre a priori e emergente. A produção de sistema categorial está na dialética entre objetividade e auto-organização, empiria e teorização. A ATD começa aproxima do método científico da AC e leva à elaboração de um sistema, mais aberto, mesmo na limitação categorial. Esta abertura está na produção do metatexto: o pesquisador diz sobre o mundo com elementos categoriais que alcançou organizar movimentos descritivos-interpretativos complexos.
Palavras-chave: Análise Textual Discursiva; Categoria; Categorização; Método; Sistema categorial.
Category in textual discursive analysis: about method and system on the way to interpretative openness
Abstract: We present category in Discursive Textual Analysis. The discursive textual analysis in Moraes e Galiazzi (2007) resulted in five categories. In this metatext of one of them we present marks of the beginning of DTA: approximation to Content Analysis (CA), naturalistic and phenomenological researches. Category in DTA is linked to method, in procedures between a priori and emergent. Production of categorial system lies in a dialectic between objectivity and self-organization, empirical and theorizing. DTA starts closer to scientific method of CA and leads to elaboration of a more open system, even with categorial limitation. Methodological openness is in produce metatext, through which researcher says about the world with categorial elements he/she has managed to organize in complex descriptive-interpretative moviments.
Keywords: Textual Discursive Analysis; Category; Categorization; Method; Categorial system.
Downloads
Métricas
Referências
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ANDERSEN, H.; HEPBURN, B. Scientific Method. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Summer 2016 Edition), Edward N. Z. (Org.). 2015. Disponível em: <https://plato.stanford.edu/archives/sum2016/entries/scientific-method/>. Acesso em: 02 fev. 2017.
ARIZA, L. G. A. et al. Relaciones entre el Análisis Textual Discursivo y el software ATLAS.ti en interacciones dialógicas. Campo abierto: Revista de educación, Badajoz, v. 34, n. 2, p. 105-124, dic. 2015.
BICUDO, M. A. V. Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. 1. ed. Lisboa: Edições 70, 1977.
BEANEY, M. Analysis. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Summer 2016 Edition), Edward N. Z. (Org.). 2013. Disponível em: <https://plato.stanford.edu/archives/sum2016/entries/analysis/>. Acesso em 02 fev. 2017.
CAPRA, F. As conexões ocultas. 1. ed. São Paulo: Editora Pensamento-Cultrix, 2002.
GILES, T. R. História do existencialismo e da fenomenologia. 1. ed. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1975.
GIORGI, A. (Ed.). Phenomenology and psychological research. Pittsburgh: Duquesne, 1985.
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2009.
KAUFFMAN, S. At home in the universe: The search for the laws of self-organization and complexity. 1. ed. New York: Oxford university press, 1995.
KLUTH, V. S. A rede de significação: um pensar metodológico da pesquisa. In: BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011. p. 75-98.
KRAUSE, G. B. Educação pelo argumento. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LAWN, C. Compreender Gadamer. 3. ed. Porto Alegre: Vozes, 2011.
LINCOLN, Y. S.; GUBA, E. G. Naturalistic inquiry. 1. ed. London: Sage, 1985.
MARTÍNEZ, M. La investigación cualitativa etnográfica en educación. 1. ed. México: Trillas, 1994.
MORAES, R. A educação de professores de ciências: uma investigação da trajetória de profissionalização de bons professores. 1991. 398f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1991.
MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, mar. 1999.
MORAES, R. Uma Tempestade de Luz: a Compreensão Possibilitada pela Análise Textual Discursiva. Ciência & Educação, Bauru, v. 9, n. 2, p. 191-211, out. 2003.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciência & Educação, Bauru, v. 12, n. 1, p. 117-128, abr. 2006.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual: discursiva. 1. ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2007.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual: discursiva. 3. ed. Revisada e Ampliada. Ijuí: Editora Unijuí, 2016.
NAVARRO, P.; DIAZ, C. Análisis de contenido. In: GUTIÉRREZ, J.; DELGADO, J. M. (Org.). Métodos y técnicas cualitativas de investigación en ciencias sociales. 1. ed. Madrid: Síntesis, 1994. p. 177-224.
SANTOS, B. de S. Um Discurso sobre as Ciências. 8. ed. Porto: Afrontamento. 1996.
SOUSA, R. S.; GALIAZZI, M. C.; SCHMIDT, E. B. Interpretações Fenomenológicas e Hermenêuticas a partir da Análise Textual Discursiva: a Compreensão em Pesquisas na Educação em Ciências. Revista Pesquisa Qualitativa, São Paulo, v. 4, n. 6, p. 311-333, dez. 2016.
SOUSA, R. S.; GALIAZZI, M. C. Compreensões acerca da Hermenêutica na Análise Textual Discursiva: Marcas Teórico-Metodológicas à Investigação. Revista Contexto & Educação, Ijuí, v. 31, n. 100, set./dez. 2016.
STRAUSS, A. L. Qualitative analysis for social scientists. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.
THOMASSON, A. Categories. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Winter 2016 Edition), Edward N. Z. (Org.). 2016. Disponível em:<https://plato.stanford.edu/archives/win2016/entries/categories/>. Acesso em 02 fev. 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Essa revista é licenciada pelo sistema creative commons 4.0, não-comercial.