Hegel, Peirce e nós
DOI:
https://doi.org/10.33361/RPQ.2020.v.8.n.18.335Resumo
Historicamente, nosso tema se situa dentro do triângulo de três alunos de Kant: Hegel (1770-1831), Bolzano (1781-1848) e Peirce (1839-1914). Todos os três queriam mudar a separação estrita de Kant entre filosofia e ciência, desenvolvendo uma nova concepção de lógica. Bolzano inaugurou a chamada virada linguística da filosofia, que se tornou o princípio orientador de toda filosofia analítica (Dummett, 2014) e se opôs à unidade de conceito e objeto de conhecimento de Hegel. Charles Peirce assumiu uma posição intermediária, posição que se expressa em sua assim chamada Máxima Pragmática (Peirce, CP 5.3). Tomados em conjunto, podemos dizer que um princípio universal de complementaridade de significado e referência, ou de significado e informação (no sentido de Shannon) encontra sua origem na filosofia pós-kantiana. Encontramos aqui a mesma abordagem do pensamento baseado em princípios endossada por Einstein na física (teoria da relatividade especial) ou pela abordagem axiomática formal na matemática (Hilbert)!
Palavras-chave: Bolzano, Hegel, Peirce; Complementaridade de sentido e referência; Geometria de Euclides a Einstein; Hilbert.
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