Assistência a dor em um hospital de ensino
DOI:
https://doi.org/10.33361/RPQ.2018.v.6.n.10.209Abstract
Resumo: Estudo descritivo, documental, elaborado a partir da elucidação da assistência a dor por um grupo de enfermeiros em um hospital de ensino público. Consideraram para análise, um recorte a partir das respostas expressas e a analisaram frente a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem e a Resolução 358/2009 que discorre sobre Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), método este que fundamenta toda ação de cuidar em enfermagem. Foi possível verificar que a prática da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), torna-se um diferencial na assistência à dor. Ainda, os enfermeiros discorrem da necessidade em serem capacitados e sensibilizados para essa atuação, considerando que na prática profissional para a dor muitas vezes é vista como secundária frente as ações emergências de cuidado.
Palavras-chave: Dor; Enfermagem; Escalas de dor.
Activity in pain assistance in a teaching hospital
Abstract: A descriptive, documentary study elaborated from the elucidation of pain care by a group of nurses in a public teaching hospital. They considered for analysis a cut from the expressed answers and analyzed it before the Law of the Professional Exercise of Nursing and Resolution 358/2009 that deals with Nursing Care Systematization (SAE), a method that bases all action of care in nursing. It was possible to verify that the practice of the Systematization of Nursing Assistance (SAE), becomes a differential in the assistance to pain. Still, nurses discuss the need to be trained and sensitized to this action, considering that in professional practice for pain it is often seen as secondary to emergency care actions.
Keywords: Pain; Nursing; Pain scales.
Downloads
Metrics
References
BOTTEGA, F. H.; FONTANA, R. T. A dor como quinto sinal vital: utilização da escala de avaliação de dor por enfermeiros de um hospital geral. Texto Contexto Enferm, Santa Catarina, v.19, n. 2, p. 283-290, abr./jun. 2010.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei No 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília, 1986.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Brasília, 2001.
COFEN - CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN-358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Brasília, 2009.
COSTA, K.F., et al. Manejo clínico da dor no recém-nascido: percepção de enfermeiros da unidade de terapia intensiva neonatal. J. res. fundam. care. Online, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 3758-3769, jan./mar. 2016.
FLORES, P.V.P.; SOBRINHO, N.P.; VERNAGLIA, T.V.C. Atuação da enfermeira na dor do cliente cardiológico: um estudo frente o reconhecimento das intervenções de enfermagem. J. res. fundam. care. Online, Rio de Janeiro, v. 5, n. 4, p. 716-726, out./dez. 2013.
FURUKAWA, P. O. Comparativo de personagens da história da enfermagem brasileira. Esc, Anna Nery Rev Enferm, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 402-405, abr./jun. 2009.
KELLER, C. Escala da dor: implantação para pacientes em pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. Rev Esc Enferm, São Paulo, v. 47, n. 3, p. 621-625, 2013.
KULKAMP, I. C.; BIACHINI, K. C. Percepção de profissionais da saúde sobre aspectos relacionados à dor e utilização de opióides: um estudo qualitativo. Ciênc Saúde Colet., Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 721-731, 2008.
MENDES, B. S. O. M. et al. Atuação do enfermeiro na assistência a dor em um hospital de ensino. In: CONGRESO IBERO-AMERICANO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA, 11, 2017, Salamanca, España. Anais... Salamanca: Universidade Lusófona do Porto, 2017. p. 1497-1502.
MOTTA, A. B.; ENUMO, S. R. F. Câncer infantil: uma proposta de avaliação das estratégias de enfrentamento da hospitalização. Est. Psicologia, Campinas, v. 21, n. 3, p. 193-202, set./dez. 2004.
NANDA. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017 [recurso eletrônico] / [NANDA International]; organizadoras: T. Heather Herdman, Shigemi Kamitsuru; tradução: Regina Machado Garcez revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros ... [et al.]. – Porto Alegre: Artmed, 2015.
OLIVEIRA, R.M. et al. Medição da dor na prática clínica de enfermagem: revisão integrativa. Rev Enferm UFPE, Recife, v. 8, n. 8, p. 2872-2882, ago. 2014.
OSÓRIO, S. M. B. Avaliação da efetividade de métodos não farmacológicos no alívio da dor do parto. Rev Rene, Salvador, v. 15, n. 1, p. 174-184, jan./fev. 2014.
PEREIRA, D. T. S.; ANDRADE, L. L. Condutas terapêuticas utilizadas no manejo da dor em oncologia. J. res. fundam. care. Online, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 1883-1890, jan./mar. 2015.
PESSINI, L. Humanização da dor e sofrimento humanos no contexto hospitalar. Bioética, Brasilia, v. 10, n. 2, p. 51-72, fev. 2012.
SPAGNOL, C.A. (Re) pensando a gerência em enfermagem a partir de conceitos utilizados no campo da saúde coletiva. Cienc Saude Colet, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 119-127, mar. 2005.
SILVA, T. O. N. Avaliação da dor em pacientes oncológicos. Rev. enferm., Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 359-363, jul./set. 2011.
SILVA, P. O.; PORTELLA, V. C. Intervenções de enfermagem na dor. Rev Dor., São Paulo, v. 15, n. 2, p.145-151, jan./mar. 2014.
SOUZA, R. C. et al. Conhecimento da equipe de enfermagem sobre avaliação comportamental de dor em paciente crítico. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 3, p. 55-63, set. 2013.
VILLELA, L. C. M. et al. Tempo de atuação do profissional enfermeiro – Minas Gerais. Enfermagem em Foco, Brasília, v. 2, n. 4, p. 248-250, 2011.
ZAMPIERI, M. F. M. Mulheres cuidando de mulheres: em busca de uma enfermagem mais humanizada. Texto e contexto em Enfermagem, Santa Catarina, v. 6, n. 1, p. 276-292, jan./abr. 1997.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Essa revista é licenciada pelo sistema creative commons 4.0, não-comercial.