MUNDO DE LA VIDA Y COMUNICACIÓN. LA FENOMENOLOGÍA EN DIÁLOGO CON LAS CIENCIAS
Resumo
Pretendemos, neste artigo, apresentar o pensamento de Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia, destacando, principalmente, suas análises refentes ao “mundo da vida” (Lebenswelt); também apresentar seu discípulo, Martin Heidegger, que trouxe aspectos muito importantes para o movimento fenomennológico, e ocupou-se do problema do mundo sob o termo “ser no mundo”. Mas, tanto Husserl quanto Heidegger desenvolvem a fenomenologia a partir de extremos opostos: o primeiro, a partir da “consciência” e o segundo, do “ser”. Um tratamento do mundo da vida a partir da ação comunicativa como recentemente propõe Jürgen Habermas parece ser mais fecundo. Propomo-nos aqui mostrar como entre o pensamento de Husserl e de Heidegger pode-se conservar o mundo como tema da fenomenologia. Com efeito, pensamos que se para Husserl o tema da fenomenologia, segundo crítica de Heidegger, termina por ser a consciência imanente, no extremo oposto, para Heidegger, termina por ser o “ser” o tema da fenomenologia. Intentaremos inserir-nos no meio, em uma atitude muito fenomenológica, na correlação entre consciência e ser, para atuar comunicacionalmente no mundo da vida e expor as conseqüências que isso traz para as assim chamadas “ciências da discussão”.
Palavras-chave: Fenomenologia; mundo da vida; consciência, ser; ciências da discussão.
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