O processo de triangulação da pesquisa qualitativa: o metafenômeno como gênese
Resumo
Resumo: Este artigo é fruto de investigações qualitativas em Ciências Sociais firmadas pela ideia de multimétodos e se propõe a apresentar os avanços de estudos anteriores dentro da triangulação da pesquisa qualitativa. Definindo o sujeito e o objeto, a identificação do fenômeno formará a triangulação na pesquisa, determinando três vértices e três níveis de exploração que levarão a resultados. Tais resultados poderão gerar outros três níveis de exploração, criando um processo de investigação que pode ter começo, meio e fim em si mesmo, ou iniciar novas pesquisas, em uma lógica randômica, de modo a permitir a identificação do metafenômeno. A partir desta noção, o pesquisador tem a possibilidade de detectar fenômenos que constituem o tripé sujeito, objeto e fenômeno.
Palavras-chave: Pesquisa qualitativa; Triangulação; Meta categoria; Metafenômeno.
The triangulation process of the research qualitative: meta phenomenon as genesis
Abstract: This article is the result of qualitative research on social sciences based on multimethod idea and aims to present the advances of previous studies in the triangulation of qualitative research. Defining the subject and the object, the identification of the phenomenon will form the triangulation research, determining three points and three levels of exploration that will lead to results. Such results may generate other three levels of exploitation, affording an investigation that may have a beginning, middle and end in itself, or be the starting point to new research in a random logic, in order to allow identification of the metaphenomenon. From this concept, the researcher is able to detect phenomena that constitute the subject tripod, object and phenomenon.
Keywords: Qualitative Research; Triangulation; Target category; Phenomenongoal.
Downloads
Métricas
Referências
Referências
BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BRAGA, C. F.; CAMPOS, P. H. F. Representações Sociais e Comunicação: a imagem social do professor na mídia e seus reflexos na (re) significação identitária. 1. ed. Goiânia: Kelps, 2016.
CAMALHÃO, S.; CAMALHÃO, M. I. Colocar o Homem no Centro das Ciências Sociais Abraçar e Estudar a Subjetividade para ser Subjetivo. In: CONGRESSO DE INVESTGAÇÃO QUALITATIVA, 5, 2016. Porto. Anais... Porto: Universidade do Porto, 2016, p. 76-85. Disponível em: < http://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2016/article/view/936/919>. Acesso em: 01 nov. 2016.
DENKER, A. de F.; DA VIÁ, S. C. Pesquisa empírica em Ciências Humanas. 2. ed. São Paulo: Futura, 2011.
DUARTE, T. A possibilidade da investigação a 3: reflexões sobre triangulação (metodológica) CIES e-WORKING PAPER, Lisboa, n. 60, p. 1-24, 2009. Disponível em: <http://www.cies.iscte.pt/destaques/documents/CIES-WP60_Duarte_003.> Acesso em: 17 mar. 2015.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GIL, J. A imagem-nua e as pequenas percepções. Estética e Metafenomenologia. 2. ed. Trad. Miguel S. Pereira. Lisboa: Relógio D´água, 2005.
GREENE, J. C.; CARACELLI, V. J. C.; GRAHAM, W. F. Towards a conceptual framework for mixed-method evaluation designs. Educational Evaluation and Policy Analysis, New York, v. 11, n.3, p. 255-274, 1989.
GÜNTHER, H. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 22, n. 2, p. 201-210, 2006.
HAVELAIS, A. Prefácio. In: FRAGOSO, S. et al. Métodos de pesquisa para internet. 1. ed. Porto Alegre: Sulinas, 2011, p. 11-16.
HOHLFELDT, A. É possível a pesquisa empírica num país preconceituoso e de tradição escravagista?! In: BARBOSA, M.; MORAIS, O. J. de. (Orgs.). Quem tem medo da pesquisa empírica. 1ª Edição. São Paulo: Intercom, 2011, p. 91-103.
KERCKHOVE, D. de. A Pele da Cultura. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2009.
LYSANEAS, T. Metafísica Fractal. 2009. Disponível em: <http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/1608647>. Acesso em: 21 fev. 2016.
MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4. ed. São Paulo: Bookman, 2010.
MARQUES DE MELO, J. Memória do campo acadêmico da comunicação: Estado da arte do conhecimento empírico de natureza historiadora. In: BARBOSA, M.; MORAIS, O. J. de. (Orgs.). Quem tem medo da pesquisa empírica. 1. ed. São Paulo: Intercom, 2011, p. 19-75.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007.
MCLUHAN, M. Understanding Media: The Extensions of Man. USA: McGraw-Hill Book Company, 1964
MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em Saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 2000.
MORIN, E. Ciência com consciência. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005a.
MORIN, E. O método 4: As ideias. 4. ed. Porto Alegre: Sulinas, 2005b.
PAIVA, R. Pesquisa em comunicação comunitária: há lugar para a empiria? In: BARBOSA, M.; MORAIS, O. J. de. (Orgs.). Quem tem medo da pesquisa empírica. 1. ed. São Paulo: Intercom, 2011, p. 105-121.
SOUZA, J. P. Quem tem medo da pesquisa empírica? Seguramente, não os pesquisadores portugueses em jornalismo. In: BARBOSA, M.; MORAIS, O. J. de. (Org.). Quem tem medo da pesquisa empírica. 1. ed. São Paulo: Intercom, 2011, p. 305-321.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1987.
TUZZO, S. A.; MAINIERI, T. Aspectos metodológicos da pesquisa empírica em comunicação organizacional e Relações Públicas: Uma análise das assessorias de comunicação em Goiás - Brasil. Revista Educação, Goiânia, v.5, n.1, p. 45-63, 2010.
TUZZO, S. A. Os sentidos do Impresso. 1. ed. Goiânia: Gráfica UFG, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Essa revista é licenciada pelo sistema creative commons 4.0, não-comercial.