A CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DA PROFISSÃO PROFESSOR

Autores

  • Maria Anita Viviani Martins Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Resumo

Reconhece-se que a identidade do agente professor sofreu mudanças pelos determinantes da espacialidade e temporalidade própria no desenvolvimento da profissão. As exigências da atualização da atividade docente e a sua conseqüente revalorização são compreendidas, pelos professores, como desvalorização. Essa perda do valor profissional está vinculada à ruptura com a identidade originária na atribuição desse papel, isto é, àquilo que foi historicamente determinado como os modos de ser da profissão. Nesse âmbito de conflito, na consciência docente oposições se confrontam: a designada como identidade especializada, e a identidade específica do professor. Esta historicamente construída, marcada pela tradição que materializou o conjunto de características pelos quais um professor é reconhecido, cujo traço de distinção é o entre si de entidades humanas de igual gênese. Aquela abrange a exploração de condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos específicos na produção do ato docente. Este conflito tem suportes axiológicos e teleológicos e se mostra quando a tradição é cotejada com a intervenção educativa produzida a partir das demandas de educação de massa, qualidade de ensino, formação do professor. Compreende-se que emerge o conflito paradigmático no ato do processo de tomada de decisão para a construção da intervenção. Apreende-se a necessidade de recolocar a identidade do professor na sua temporalidade e espacialidade próprias.


Palavras-chave: identidade, atualidade, oposições paradigmáticas.

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Publicado

2008-06-01

Como Citar

Martins, M. A. V. (2008). A CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DA PROFISSÃO PROFESSOR. Revista Pesquisa Qualitativa, 3(1). Recuperado de https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/1